"O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas, não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram, homens criativos, inventivos, descobridores" Piaget

quinta-feira, 29 de março de 2012

Projeto da Empresa Bandeirantes Energia X Escola "Combatendo o Desperdício de Energia"

Professora Sônia e alunos do 5º Ano C

Para dar início ao Projeto foi necessário fazer o aluno entender o que é meio ambiente. Para isso, foi solicitado que cada um registrasse através do desenho o que achavam que era meio ambiente.

Como era esperado, todos desenharam a natureza (rios, lagos, animais).

Em seguida, foi feito um passeio pela escola, a diversos lugares e os alunos foram anotando tudo o que viam, como estavam, onde estavam localizados, se estava limpo ou sujo, características em geral)

Ao retornarem para a sala a professora explicou que cada local visitado era um ambiente e propôs à sala reunirem-se em grupos para juntarem suas informações e montarem um quadro modelo apontando como estavam os ambientes e quais ações poderiam se desenvolvidas para melhorar o ambiente impactado.
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Professora Sônia com os alunos em visita Sala de Atendimento Especializado da Professora Francinete


Coleta de dados nos ambientes da Escola


Trabalho em grupo: Análise da coleta de informações






Na parte superior da folha os primeiros desenhos solicitados do meio ambiente. Na parte inferior desenhos de meio ambientes variados após coleta de informações e discussão em grupo.


Explicação dos passos seguintes para a continuidade do trabalho
 

A atividade está tendo continuidade e em breve postaremos as novas ações desse importante projeto que está movimentando a Escola.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Bandeira de Ferraz de Vasconcelos

Lei 757, de 21 de agosto de 1970.

Dispõe sobre a instituição do Pavilhão Municipal de Ferraz de Vasconcelos.



VERDE, representando as Uvas, de renome em toda a Pátria, justo orgulho de Ferraz de Vasconcelos; PRATA, representando a nobreza; AMARELO, representando a riqueza. Sobre a cor prata, será confeccionado o Brasão do Município.


Lei 1.198, de 06 de julho de 1981.

Dá nova redação ao parágrafo úunico do artigo 1º da Lei nº 757, de 21 de agosto de 1970.


VERDE, representando as Uvas, de renome em toda a Pátria, justo orgulho de Ferraz de Vasconcelos; CINZA, representando a nobreza; AMARELO, representando a riqueza. Sobre a cor cinza, será confeccionado o Brasão do Município.
 

O HINO DE FERRAZ


I

És linda e querida cidade

Da nossa grande nação

Teu nome, Ferraz de Vasconcelos,

É a mais terna e doce canção

Estribilho

Que orgulho ser ferrazense,

Ser desta cidade ditosa

E poder gritar altaneiro:

Meu berço é esta terra formosa!

II

Orgulho és dos teus filhos

Por todos és respeitada

Altiva no teu progresso,

Serás sempre a mais procurada

Estribilho

III

Sob o teu céu anilado

Procuras agasalhar

Aos nossos irmãos brasileiros

E estrangeiros que aqui vêm morar

Estribilho

IV

Teu solo rico e fértil

Pioneiro na produção

Da doce uva Itália

A riqueza do nosso torrão!

Estribilho

V

Nossa muito amada Ferraz

Bom Jesus te abençoou

Sobre os teus montes e vales

Muitas graças e luz derramou.
Retirado de: http://www.biblioja.blogspot.com.br/p/simbolos-de-ferraz-de-vasconcelos.html



Símbolos Municipais

Conheça a lei do nosso Brasão

 

 
06 de agosto de 1958
Proc. 84/58

Lei Nº 166/58 - “Institui o Brasão do Município – A Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos Decreta e Promulga a seguinte Lei – Art. 1º – Fica instituído o Brasão de Armas do Município de Ferraz de Vasconcelos, cujos estudos, projeto e confecção são de autoria do Instituto Geográfico Castiglione, com sede em São Paulo. - Art. 2º – O Brasão terá por modelo o anexo 1. - Art. 3º – O Brasão a que se refere o art. 1º, terá a seguinte descrição heraldica: Escudo de prata, bordado de goles, tendo na bordadura superior duas datas. Encima o escudo coroa mural de ouro de quatro torres e três ameias. Como suporte à destra e a sinistra videira e parras de sinople. Divisa: “LABOR OMNIA VINCIT”, de goles, em listral de prata. No escudo cortado, há na parte superior uma roda dentada (1) e na inferior cornucópia (2) ambas as figuras de ouro. As datas representam anos decisivos ao Município: 1926, a estação criada pela Estrada de Ferro e: a elevação à Município. A roda dentada simboliza a sua indústria e a cornucópia exprime a adundância da agricultura com seus magníficos pomares. As hastes de videira o justo orgulho em produzir uvas de renome em toda a Pátria. A divisa recorda que o seu povo crê no trabalho como força tuitiva das dificuldades. (1) Roda dentada, classicamente denominada MINERVA, símbolo internacional da Indústria. Pela maquinária produze-se a transformação. (2) Cornucópia, corno mythológico, atributo da abundância e símbolo da agricultura e do comércio. Vaso em forma de corno e que se representa cheio de flores e frutos. - Art. 4º – Será obrigatório o uso do Brasão de Armas em todos os papéis oficiais do Município, o qual será reproduzido do anexo 2, cujos característicos são os seguintes: representação heraldica monocromica os traços horizontais do primeiro talho do escudo, equivalem ao azul. Os traços obliquos da esquerda para a direita, no segundo representam o verde. No listel que tem traços verticais, simbolizam o vermelho que, em heraldica, é a cor que interpreta a luta, tenacidade e esforço coroando a vitória. Na coroa mural o pontilhado está evidenciado o ouro (amarelo). Na faixa ondada do segundo, o branco pleno está interpretando a prata. - Art. 5º – Será facultado o uso do Brasão nos carros de uso do Sr. Prefeito Municipal e Senhores Vereadores, respeitadas as determinações do Departamento Estadual de Trânsito. - Art. 6º – Os anexos 1 e 2 fazem parte integrante da presente lei. - Art. 7º – A fim de ocorrer as despesas com a execução da presente lei, fica aberta na Contadoria Municipal, um crédito especial de Cr$ 9.000,00 (nove mil cruzeiros), a ser pedido no segundo semestre do presente exercício. - Art. 8º – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos, em 6 de agosto de 1958.

Assinado – HENRY KAESEMODEL

    • Presidente

Assinado – JOSÉ TREVISANI

    • 1º Secretário

Assinado – BENEDITO BASTOS ANTUNES

    • 2º Secretário

Registrada em livro próprio e publicada na Portaria Municipal da data supra.

Assinado – AMÉRICO FRANCO

    • Diretor da Secretaria

Cópia da Lei Nº 166/58 (observe a escrita da época)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Platão

O filósofo grego previu um sistema de ensino que mobilizava toda a sociedade para formar sábios e encontrar a virtude

01/07/2011 15:32
Texto Márcio Ferrari
Nova-Escola
Foto: Wikimedia
Foto: Há mais de 2 mil anos, Platão já defendia instrução igual para meninos e meninas
Há mais de 2 mil anos, Platão já defendia instrução igual para meninos e meninas
Frases de Platão:

"A educação deve propiciar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter"

"Ao longo dos anos, os antigos encontraram uma boa receita para a educação: ginástica para o corpo e música para a alma"

Platão nasceu por volta de 427 a.C. em uma família aristocrática de Atenas. Quando tinha cerca de 20 anos, aproximou-se de Sócrates, por quem tinha grande admiração. Como a maioria dos jovens de sua classe, quis entrar na política. Contudo, a oligarquia e a democracia lhe desagradaram. Com a condenação de Sócrates à morte, Platão decidiu se afastar de Atenas e saiu em viagem pelo mundo. Numa de suas últimas paradas, esteve na Sicília, onde fez amizade com Dion, cunhado do rei de Siracusa, Dionísio I. De volta a Atenas, com cerca de 40 anos, Platão fundou a Academia, um instituto de educação e pesquisa filosófica e científica que rapidamente ganhou prestígio. Três décadas depois, ele foi convidado por Dion a viajar a Siracusa para educar seu sobrinho Dionísio II, que se tornara imperador. A missão foi frustrada por intrigas políticas que terminaram num golpe dado por Dion. Platão morreu por volta de 347 a.C. Já era um homem admirado em toda Atenas.

Na história das idéias, Platão foi o primeiro pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo, mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. O objetivo final da educação, para o filósofo, era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.

Platão foi o segundo da tríade dos grandes filósofos clássicos, sucedendo Sócrates (469-399 a.C.) e precedendo Aristóteles (384-322 a.C.), seu discípulo. Como Sócrates, Platão rejeitava a educação que se praticava na Grécia em sua época e que estava a cargo dos sofistas, incumbidos de transmitir conhecimentos técnicos - sobretudo a oratória - aos jovens da elite, para torná-los aptos a ocupar as funções públicas. "Os sofistas afirmavam que podiam defender igualmente teses contrárias, dependendo dos interesses em jogo", diz Sérgio Augusto Sardi, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. "Platão, ao contrário, pensava em termos de uma busca continuada da virtude, da justiça e da verdade."

Para Platão, "toda virtude é conhecimento". Ao homem virtuoso, segundo ele, é dado conhecer o bem e o belo. A busca da virtude deve prosseguir pela vida inteira - portanto, a educação não pode se restringir aos anos de juventude. Educar é tão importante para uma ordem política baseada na justiça - como Platão preconizava - que deveria ser tarefa de toda a sociedade.

O ideal da escola pública

Baseado na idéia de que os cidadãos que têm o espírito cultivado fortalecem o Estado e que os melhores entre eles serão os governantes, o filósofo defendia que toda educação era de responsabilidade estatal - um princípio que só se difundiria no Ocidente muitos séculos depois. Igualmente avançada, quase visionária, era a defesa da mesma instrução para meninos e meninas e do acesso universal ao ensino.

Contudo, Platão era um opositor da democracia - há estudiosos que o consideram um dos primeiros idealizadores do totalitarismo. O filósofo via no sistema democrático que vigorava na Atenas de seu tempo uma estrutura que concedia poder a pessoas despreparadas para governar. Quando Sócrates, que considerava "o mais sábio e o mais justo dos homens", foi condenado à morte sob acusação de corromper a juventude, Platão convenceu-se, de uma vez por todas, de que a democracia precisava ser substituída.

Para ele, o poder deveria ser exercido por uma espécie de aristocracia, mas não constituída pelos mais ricos ou por uma nobreza hereditária. Os governantes tinham de ser definidos pela sabedoria. Os reis deveriam ser filósofos e vice-versa. "Como pode uma sociedade ser salva, ou ser forte, se não tiver à frente seus homens mais sábios?", escreveu Platão.

Estudo permanente

A educação, segundo a concepção platônica, visava a testar as aptidões dos alunos para que apenas os mais inclinados ao conhecimento recebessem a formação completa para ser governantes. Essa era a finalidade do sistema educacional planejado pelo filósofo, que pregava a renúncia do indivíduo em favor da comunidade. O processo deveria ser longo, porque Platão acreditava que o talento e o gênio só se revelam aos poucos.

A formação dos cidadãos começaria antes mesmo do nascimento, pelo planejamento eugênico da procriação. As crianças deveriam ser tiradas dos pais e enviadas para o campo, uma vez que Platão considerava corruptora a influência dos mais velhos. Até os 10 anos, a educação seria predominantemente física e constituída de brincadeiras e esporte. A idéia era criar uma reserva de saúde para toda a vida. Em seguida, começaria a etapa da educação musical (abrangendo música e poesia), para se aprender harmonia e ritmo, saberes que criariam uma propensão à justiça, e para dar forma sincopada e atrativa a conteúdos de Matemática, História e Ciência. Depois dos 16 anos, à música se somariam os exercícios físicos, com o objetivo de equilibrar força muscular e aprimoramento do espírito.

Aos 20 anos, os jovens seriam submetidos a um teste para saber que carreira deveriam abraçar. Os aprovados receberiam, então, mais dez anos de instrução e treinamento para o corpo, a mente e o caráter. No teste que se seguiria, os reprovados se encaminhariam para a carreira militar e os aprovados para a filosofia - neste caso, os objetivos dos estudos seriam pensar com clareza e governar com sabedoria. Aos 35 anos, terminaria a preparação dos reis-filósofos. Mas ainda estavam previstos mais 15 de vida em sociedade, testando os conhecimentos entre os homens comuns e trabalhando para se sustentar. Somente os que fossem bem-sucedidos se tornariam governantes ou "guardiães do Estado".

O aprendizado como reminiscência

Platão defendia a idéia de que a alma precede o corpo e que, antes de encarnar, tem acesso ao conhecimento. Dessa forma, todo aprendizado não passaria de um esforço de reminiscência - um dos princípios centrais do pensamento do filósofo. Com base nessa teoria, que não encontra eco na ciência contemporânea, Platão defendia uma idéia que, paradoxalmente, sustenta grande parte da pedagogia atual: não é possível ou desejável transmitir conhecimentos aos alunos, mas, antes, levá-los a procurar respostas, eles mesmos, a suas inquietações. Por isso, o filósofo rejeitava métodos de ensino autoritários. Ele acreditava que se deveria deixar os estudantes, sobretudo as crianças, à vontade para que pudessem se desenvolver livremente. Nesse ponto, a pedagogia de Platão se aproxima de sua filosofia, em que a busca da verdade é mais importante do que dogmas incontestáveis. O processo dialético platônico - pelo qual, ao longo do debate de idéias, depuram-se o pensamento e os dilemas morais - também se relaciona com a procura de respostas durante o aprendizado. "Platão é do mais alto interesse para todos que compreendem a educação como uma exigência de que cada um, professor ou aluno, pense sobre o próprio pensar", diz o professor Sardi.

Para pensar

Platão acreditava que, por meio do conhecimento, seria possível controlar os instintos, a ganância e a violência. O acesso aos valores da civilização, portanto, funcionaria como antídoto para todo o mal cometido pelos seres humanos contra seus semelhantes. Hoje poucos concordam com isso; a causa principal foram as atrocidades cometidas pelos regimes totalitários do século 20, que prosperaram até em países cultos e desenvolvidos, como a Alemanha. Por outro lado, não há educação consistente sem valores éticos. Você já refletiu sobre essas questões? Até que ponto considera a educação um instrumento para a formação de homens sábios e virtuosos?